quarta-feira, 16 de abril de 2014

Finalmente

Hoje sinto-me feliz. Finalmente, passado quase um ano após o início do processo, o meu pai conseguiu encerrar a conta conjunta que mantinha com a minha mãe, falecida à um ano. Quase um ano para terminar um processo carregado de burocracia e mais burocracia, procedimentos para aqui, procedimentos para ali. Durou tanto tempo e teve tantas reviravoltas que se não fosse uma situação tão séria dariam para rir. Certo que as entidades bancárias têm os seus procedimentos e regem-se por regras. Certo quem sem eles tudo funcionaria de uma forma desordenada. Mas dez meses de procedimentos é muito tempo. Não? Entre muitos avanços e recuos a entidade bancária descobriu que os meus pais tinham pedido carteiras de cheques e que alguns deles não foram utilizados. Pediram-nos, então, que fossemos à PSP a fim de participar o extravio dos mesmos. Como eram muitos cheques, espantem-se ou não, a PSP recusou-se a colocar o número dos mesmos na participação e apenas anexou, à mesma, o e-mail por nós recepcionado proveniente da entidade bancária com a informação dos cheques que deveríamos participar o extravio. Acontece que esta participação não foi aceite no Banco e lá teve de o meu pai fazer nova visita às instalações da PSP e reformular o pedido de participação. Nada feito, os cheques eram muitos e dava muito trabalho apenas se dignaram a mencionar que a participação era referente ao e-mail que para os efeitos se anexava. Pensámos que de nada iria valer mas mesmo assim fomos ao Banco. No início a resposta foi imediata "isto não serve, eles tem que colocar os números". Surpresos? Não! Mas lá apelámos ao bom senso e relembrámos os meses que tinham decorrido desde o início do processo e como que por magia a participação foi aceite. Ainda bem pois teríamos que reclamar junto do Banco, do Banco de Portugal e por aí fora. Está-se mesmo a ver mais uns meses com a conta tendo como titular uma cidadã falecida. Conclusão: burocracia sim mas QB. Por favor para situações complexas e novas temos de encontrar soluções também novas que satisfaçam as partes envolvidas.

2 comentários:

  1. Pois Miguel, estas são as Instituições que temos, sejam publicas ou privadas a treta é a mesma!! Esta é a nossa realidade.

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    1. Infelizmente é verdade. Mas acredito que ainda existem pessoas que vestem a camisola pelo serviço e o dignificam. Não muitas mas haverá. Obg pelo comentário

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